O Caminho - o livro das buscas é um sistema de consulta projetiva, que revela a sabedoria inerente a cada um no enfrentamento dos seus desafios. Leia mais.
O sol nasce a cada dia, e o espetáculo de sua jornada
pelo firmamento sempre encanta e tem algo a dizer. Assim
também nada do que está neste livro é novo. Muito pelo
contrário, vem sendo escrito e repetido há milhões de anos
pelos fenômenos da natureza e do universo, pela história
do homem, na sua busca constante da sobrevivência e da
felicidade.
Propagando-se no universo e regendo tudo o que acontece,
podem ser observadas algumas leis de sabedoria. Fenômenos
naturais, psicológicos, sociais, espirituais integram-
se sob os mesmos princípios de funcionamento. E desvendando
a arte de viver de maneira sábia, ou seja, em
harmonia com essas forças ou leis, cada ser busca realizar-
se.
O objetivo deste livro é despertar para a sabedoria que
existe dentro de cada um. Vai tecendo um diálogo com o
leitor, em busca de uma solução para os seus problemas e
uma direção para os seus esforços.
Para expressar as falas desse sábio que acompanha o
ser humano, como uma voz interior, dar-lhe uma ordem e
uma ampla interatividade, o texto serve-se da dinâmica e
dos movimentos básicos sugeridos pelo I Ching, o livro
chinês que há mais de cinco mil anos vem sendo utilizado
para orientar as pessoas. Entretanto não se trata de nenhuma
tentativa de adaptação. É um outro texto, livre,
reunindo reflexões, estórias, provérbios resultantes da observação
dos fenômenos da natureza, do dia-a-dia e da história
das pessoas. São colhidos elementos de diversas culturas
e pensamentos que expressam aquele princípio básico
de sabedoria tão procurado.
A simplicidade que permeia o livro faz parte da natureza
da relação que se cria com o leitor. Consiste numa
conversa com um velho amigo, que transcende suas expectativas
e julgamentos. Ele diz a verdade óbvia que você,
leitor, tanto busca de maneiras complicadas. ‘Portanto, é
um livro mais para ser consultado do que para ser lido
numa seqüência linear. Embora esta última abordagem
também possa ser proveitosa.
Você deve formular uma pergunta sobre algo que lhe
seja realmente importante, na área profissional, familiar,
afetiva ou qualquer outra. Trata-se, portanto de uma pergunta
aberta, que não pode ser respondida com um simples
“sim” ou “não”, mas com uma idéia. Então, ao mesmo
tempo que dá forma à questão, em seu íntimo já começa a
aflorar a resposta. Esta se serve das inúmeras metáforas e
estórias simples que permeiam o texto, para revelar-se num
“heureca”, “achei!”. Neste instante, por si mesmo, o leitor
realiza a descoberta e a aprendizagem de algo.
Logo, é a própria mente humana, com os seus recursos
ainda tão desconhecidos, quem se encarrega de buscar
a verdade essencial, como uma tendência natural. E por
isto, muito além de propor saídas prontas para situações
difíceis, o livro leva a um auto-desenvolvimento, já que
cada um é que deve tecer e compreender a sua resposta,
que sempre envolve mudanças na sua própria forma de
interagir com os fatos.
NOTAS DE RODAPÉ
